Pescando um pensamento de setembro de 2011 achei esse aqui.
Daí que a noite caí.
O tempo passa e amanhã é outro dia.
Daí que com o dia, foi-se o presente, que agora é passado.
Entra para a história mais um dia que conta na nossa vida
mas sequer sabemos se iremos lembrar!
é sempre assim..
"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..." (Clarice Lispector)
terça-feira, 29 de maio de 2012
sexta-feira, 18 de maio de 2012
ao vento
Sou uma pessoa sem palavras.
dei-as todas, de graça, inutilmente
procurei palavras para vender e tão ridícula fui
ao perceber
que era tarde,
e a espera de novas palavras me arde sem arte.
dei-as todas, de graça, inutilmente
procurei palavras para vender e tão ridícula fui
ao perceber
que era tarde,
e a espera de novas palavras me arde sem arte.
terça-feira, 15 de maio de 2012
2 momentos
Consigo me lembrar bem da
primeira vez que fui visitar uma exposição de dinossauros, lá na Barra da
tijuca. A euforia era tão grande, o coração palpitava. Não via a hora de chegar na Barra e no auge
dos meus 8 anos, tudo era mistério e descoberta.
Hoje é o lançamento do livro do
meu amigo Carlos Costa. Saí do centro rumo a Rocinha, seria um re encontro com
a comunidade depois de 7 anos sem passar perto. Me peguei relembrando de vários
atalhos e caminhos antes desbravados, de pessoas e encontros ali presenciados,
de historias e lagrimas ali derramadas. Foi um baita encontro!
Segui rumo ao centro esportivo. Vi
uma construção diferente, algo meu Niemeyresco, senti falta da cooperativa de
lixo e reciclagem que tinha do lado. Não me certifiquei se ainda está mais escondida. Segui rumo a quadra, me deparo
com um mundarel de gente.
Senti uma felicidade enorme em
ver o Carlinhos realizando um sonho. ME senti parte daquela historia e um puta
orgulho de há 9 anos fazer parte da vida dele e tê-lo na minha trajetória. Foi
uma noite de reencontros, com pessoas, cheiros, lugares e sobretudo com a minha
memória.
O abraço foi recompensador, um
presente para quem levou 2h para chegar a Rocinha. A dedicatória no livro um
carinho para quem viveu tantas historias nesses 9 anos de amizade.
Valeu Carlinhos, o Rocinha em Off
é seu livro, mas uma conquista nossa.
quarta-feira, 9 de maio de 2012
( )
Se essa lacuna è dor
como ocupar?
e
s
c
r
e
v
e
rever?
A C E R T A R?
c o r r i g i r?
falaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaar?
ñ, desisto!
procuro alguém que me leia
q que marque um x nessa tal (lacuna ).
como ocupar?
e
s
c
r
e
v
e
rever?
A C E R T A R?
c o r r i g i r?
falaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaar?
ñ, desisto!
procuro alguém que me leia
q que marque um x nessa tal (lacuna ).
Pra quem já foi sem ter sido
Se o que era cor já não é mais,
se o amor que era já se foi
seguir adiante é o que resta.
Dobrar a esquina e ver de novo o mar.. A-mar!
se o amor que era já se foi
seguir adiante é o que resta.
Dobrar a esquina e ver de novo o mar.. A-mar!
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