Louis Lyon, jornalista e professor de jornalismo da Universidade de Harvard, define assim o jornalista: "Quando um secretário de redação emprega um repórter, não espera ter empregado uma enciclopédia nas um homem com capacidade de encontrar respostas e comunicá-las eficientemente". O mesmo autor, a seguir, em linguagem pitoresca, enumera alguns dos componentes do aparato tecnológico do jornalista: "Redação é a ferramenta da produção jornalística". "Pode-se sugerir com segurança a boa literatura, de maneira a fazer conhecer o que os homens têm pensado." "Da mesma forma história, a fim de que o jornalista possa compreender o mundo que tenta descrever". "O jornalista deve querer saber o suficiente de ciência para entender os cientistas e o suficiente de economia para perceber que a maior parte das ações políticas têm base econômica e o suficiente sobre artes e profissões para poder compreender pelos menos o seu vocabulário". "O jornalista deve estudar línguas não somente pela utilidade que elas possam ter na execução das tarefas de reportagem mas também pelo conhecimento incidental de outras culturas e outras literaturas que elas promovem. Um pouco de matemática, se bem entendida, auxiliará o jornalista a fazer estimativas e a manipular os grandes números. Um pequeno conhecimento de estatística evita muitas vezes que um jornalista seja por ela ludibriado." E, finalmente, diz Louis Lyon: "Mais do que qualquer outra coisa, o jornalista deve aprender a ler".
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