"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..." (Clarice Lispector)
domingo, 16 de abril de 2017
3h25 - 4h44
Daquelas noites de sono perdida
Fazendo reflexões sobre o tudo e tentando compreender sobre o nada.
Lembrando das noites de amor encontradas.
No compasso das horas teu sorriso, tuas palavras, pensamentos. E eu distante de tudo isso.
Onde estou eu nisso? Na presença dá sua liberdade, na dor do que te angústia?
Queria eu ser dona do meu caminho.
Queria eu saber
ser mais fria, decidida.
Não sou. Não posso ser.
Enquanto isso, sigo na sombra do que fomos
Imaginando o que um dia podíamos ser.
Fazendo reflexões sobre o tudo e tentando compreender sobre o nada.
Lembrando das noites de amor encontradas.
No compasso das horas teu sorriso, tuas palavras, pensamentos. E eu distante de tudo isso.
Onde estou eu nisso? Na presença dá sua liberdade, na dor do que te angústia?
Queria eu ser dona do meu caminho.
Queria eu saber
ser mais fria, decidida.
Não sou. Não posso ser.
Enquanto isso, sigo na sombra do que fomos
Imaginando o que um dia podíamos ser.
Constatação
Será que me enganei assim?
Será mesmo que tudo que vivemos foi pó?
A única certeza é a fria sensação de nunca fomos um, e de que, nesses dois mundos
Pouco nos encontramos.
A distância, a frieza é um vazio de dar medo.
Medo do próximo início, do próximo erro,
Do próximo passo.
Medo de ser feliz como pensei que um dia fui.
Será mesmo que tudo que vivemos foi pó?
A única certeza é a fria sensação de nunca fomos um, e de que, nesses dois mundos
Pouco nos encontramos.
A distância, a frieza é um vazio de dar medo.
Medo do próximo início, do próximo erro,
Do próximo passo.
Medo de ser feliz como pensei que um dia fui.
quarta-feira, 12 de abril de 2017
Demais
Meu mundo interno já nem fala mais...
ele berra, esperneia e urra.
Tem um bicho
Dentro dá minha barriga que não me deixa dormir e fala coisas que não quero ouvir. ..
Escandalosa demais
Apaixonada demais
Entregue demais
Esquecida demais
Sozinha demais
Distante demais ...
Eu só não sei se esse bicho
Essa coisa que me parte
É vontade de morrer ou obra de arte..
sexta-feira, 7 de abril de 2017
Estrada
Ah leve e brando outono
nas tuas tardes lindas e ora cinza, ora amarelada me sinto e permito cair, como cai a brisa e a noite.
Oh, doce noite de outono,
que carrega a tristeza das folhas secas ao chão e solidão de árvores em esqueleto.
Oh vida, me leve.. me leve para um lugar que eu voe como aquela andorinha do final da tarde,
que a música seja o passo que me conduz nessa dança e que a alegria de sentir quem sou volte a soar aqui dentro.
feito aquela velha maria fumaça que cruzava meu quintal de criança apitando e mostrando que há vida naquele monte de ferro.
nas tuas tardes lindas e ora cinza, ora amarelada me sinto e permito cair, como cai a brisa e a noite.
Oh, doce noite de outono,
que carrega a tristeza das folhas secas ao chão e solidão de árvores em esqueleto.
Oh vida, me leve.. me leve para um lugar que eu voe como aquela andorinha do final da tarde,
que a música seja o passo que me conduz nessa dança e que a alegria de sentir quem sou volte a soar aqui dentro.
feito aquela velha maria fumaça que cruzava meu quintal de criança apitando e mostrando que há vida naquele monte de ferro.
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